A importância do Psicopedagogo

12 novembro, 2024

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Dicas para os pais sobre TDAH

2 setembro, 2024
Dicas para PaisDicas para Pais

Programas de treinamento para pais de crianças com TDAH frequentemente começam com ampla divulgação de informação.

Existe uma grande quantidade de livros, vídeos e fitas disponíveis, com dados a respeito do transtorno em si e de estratégias efetivas, que podem ser usadas por familiares.

A lista que segue revê alguns pontos, de uma série de estratégias, que podem ajudar os pais de crianças com TDAH:

Mandamentos

  1. Reforçar o que há de melhor na criança.
  2. Não estabelecer comparações entre os filhos. Cada criança apresenta um comportamento diante da mesma situação.
  3. Procurar conversar sempre com a criança sobre como está se sentindo.
  4. Aprender a controlar a própria impaciência.
  5. Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.
  6. Não esperar ‘’perfeição’’.
  7. Não cobre resultados, cobre empenho.
  8. Elogie! Não se esqueça de elogiar! O estímulo nunca é demais. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção, controlar a ansiedade e manter o ‘’motorzinho de 220 volts’’ em baixas rotações está sendo reconhecido.
  9. Manter limites claros e consistentes, relembrando-os frequentemente.
  10. Use português claro e direto, de preferência falando de frente e olhando nos olhos.
  11. Não exigir mais do que a criança pode dar: deve-se considerar a sua idade.

 

Estudo

  1. Escolher cuidadosamente a escola e a professora para que a criança possa obter sucesso no processo de ensino-aprendizagem.
  2. Não sobrecarregar a criança com excesso de atividades extracurriculares.
  3. O estudo deve ser do jeito que as crianças ou os adolescentes bem entenderem. Tudo deve ser tentado, mas se o resultado final não corresponder às expectativas, reavalie após algumas semanas e peça novas opções; vá tentando até chegar à situação que mais favoreça o desempenho.
  4. Tenha contato próximo com os professores para acompanhar melhor o que está acontecendo na escola.
  5. Todas as tarefas têm que ser subdivididas em tarefas menores que possam ser realizadas mais facilmente e em menor tempo.

 

Regras do dia-a-dia

  1. Dar instruções diretas e claras, uma de cada vez, em um nível que a criança possa corresponder.
  2. Ensinar a criança a não interromper as suas atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa.
  3. Estabelecer uma rotina diária clara e consistente: hora de almoço, de jantar e dever de casa, por exemplo.
  4. Priorizar e focalizar o que é mais importante em determinadas situações.
  5. Organizar e arrumar o ambiente como um meio de otimizar as chances para sucesso e evitar conflitos.

 

Casa

  1. Manter em casa um sistema de código ou sinal que seja entendido por todos os membros da família.
  2. Manter o ambiente doméstico o mais harmônico e o mais organizado quanto possível.
  3. Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização da lição de casa.
  4. O quarto não pode ser um local repleto de estímulos diferentes: um monte de brinquedo, pôsteres, etc.

 

Comportamento

  1. Advertir construtivamente o comportamento inadequado, esclarecendo com a criança o que seria mais apropriado e esperado dela naquele momento.
  2. Usar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança.
  3. Preparar a criança para qualquer mudança que altere a sua rotina, como festas, mudanças de escola ou de residência, etc.
  4. Incentivar a criança a exercer uma atividade física regular.
  5. Estimular a independência e a autonomia da criança, considerando a sua idade.
  6. Estimular a criança a fazer e a manter amizades.
  7. Ensinar para a criança meios de lidar com situações de conflito (pensar, raciocinar, chamar um adulto para intervir, esperar a sua vez).

 

Pais

  1. Ter sempre um tempo disponível para interagir com a criança.
  2. Incentivar as brincadeiras com jogos e regras, pois além de ajudar a desenvolver a atenção, permitem que a criança organize-se por meio de regras e limites e, aprenda a participar, ganhando, perdendo ou mesmo empatando.
  3. Quem tem TDAH pode descarregar sua “bateria” muito rapidamente. Se este for o caso, recarregue-a com mais frequência. Alguns portadores precisam de um simples cochilo durante o dia, outros de passear com o cachorro, outros de passar o fim de semana fora, outros ainda de ginástica ou futebol. Descubra como a “bateria” do seu filho é melhor recarregada.
  4. Evite ficar o tempo todo dentro de casa, principalmente nos fins de semana. Programe atividades diferentes, não fique sempre fazendo a mesma coisa. Leve todos à praia, ao teatro, ao cinema, para andar no parque, enfim, seja criativo.
  5. Estabeleça cronogramas, incluindo os períodos para ‘’descanso’’, brincadeiras ou simplesmente horários livres para se fazer o que quiser.
  6. Nenhuma atividade que requeira concentração (estudo, deveres de casa) pode ser muito prolongada. Intercale coisas agradáveis com tarefas que demandam atenção prolongada (potencialmente desagradáveis, portanto).
  7. Procure sempre perguntar o que ela quer, o que está achando das coisas. Não crie uma relação unidirecional. Obviamente, os pedidos devem ser negociados e atendidos no que for possível.
  8. Use mural para afixar lembretes, listas de coisas a fazer, calendário de provas. Também coloque algumas regras que foram combinadas e promessas de prêmio quando for o caso.
  9. Estimule e cobre o uso diário de uma agenda. Se ela for eletrônica, melhor ainda. As agendas devem ser consultadas diariamente.

 

Lembre-se sempre

  1. Procure o máximo de informações possível sobre o TDAH: leia livros, faça cursos, entre para organizações como a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (www.tdah.org.br), faça contato com outros pais para dividir experiências bem e mal sucedidas.
  2. Tenha certeza do diagnóstico e segurança de que não há outros diagnósticos associados ao TDAH.
  3. Tenha certeza de que o tratamento está sendo feito por um profissional que realmente entende do assunto.
  4. Lembre-se que seu filho (a) está sempre tentando corresponder às expectativas, mas às vezes não consegue. Deve sempre lembrar-se aos pais que estes devem ser otimistas, pacientes e persistentes com o filho. Não devem desanimar diante dos possíveis obstáculos.


Dicas para Pais - Associação Brasileira do Déficit de Atenção (tdah.org.br)

 

Ajustes, adaptações e intervenções básicas para alunos com TDAH

25 agosto, 2024


É fundamental lembrar-se que, com ou sem TDAH, cada aluno é único e tem necessidades distintas, assim, nem todos os itens serão necessários para todos os alunos.

É a dedicação do educador, a proximidade dele com cada aluno, que revelará quais e quantas destas dicas trarão o benefício esperado. 

 

Ajustes e Adaptações Básicas

As configurações a seguir são essenciais para ajudar as crianças com TDAH na sala de aula:

  1.  Reduzir as tarefas, torná-las mais curtas ou dividi-las em partes, etapas.
  2.  Reduzir as tarefas escritas e de copiar.
  3.  Facilitar alternativas distintas de avaliação: oral, com projetos especiais.
  4.  Utilizar suportes complementares na classe como gravadores, calculadoras, computadores, papel carbono, etc.
  5.  Pôr notas das datas em que devem ser entregues as tarefas e trabalhos.
  6.  Complementar, reforçar instruções verbais com informação visual.
  7.  Dar cópias das notas básicas dos capítulos.
  8.  Modificar, simplificar o texto do livro de exercícios.
  9.  Ter em casa uma cópia do texto da escola. 

Ajustes e intervenções específicas

No ambiente

  1. Sentar-se na frente, perto do professor.
  2. Sentá-lo longe das distrações.
  3. Limitar as distrações visuais.
  4. Reduzir o nível de ruído quando necessária concentração.
  5. Fazer cartazes e guias para referência do aluno.


Organização

  1. Escrever as tarefas no quadro e explicá-las oralmente.
  2. Usar e seguir o calendário diariamente.
  3. Clarificar as tarefas no final do dia.
  4. Conferir com o professor ou parentes os materiais necessários para levar para casa.
  5. Dar-lhe materiais prontos para arquivar na pasta
  6. Ter pastas, cadernos, etc.,com divisões e cores diferentes.
  7. Ajudar a organizar a mesa e materiais.
  8. Codificar os textos e livros por cor.
  9. Colar uma lista na mesa de: “Coisas por fazer”.
  10. Dividir tarefas longas.
  11. Limitar a quantidade de materiais sobre a mesa da criança.


Comunicação e trabalho em equipe
 

  1. As comunicações diárias ou semanais devem ser assinadas pelos pais com gráficos e guias especiais que indiquem o comportamento e se os trabalhos estão completos.
  2. Comunicação telefônica frequente com os pais (Lembre-se de compartilhar as conquistas positivas e as preocupações).
  3. Encontros mais frequentes com os pais para construir uma equipe de trabalho com e para a criança.
  4. Compartilhar com outro professor suas conquistas, atividades, disciplina, trabalho em equipe.
  5. Fazer com que o aluno saiba que estamos interessados em ajudá-lo, dialogar sobre as suas necessidades e incentivar a comunicação aberta.

 

Gestão em sala de aula

  1. Aumentar a estrutura e o monitoramento dos comportamentos concretos.
  2. Definir com clareza as expectativas e as consequências (Verifique-as frequentemente).
  3. Ter proximidade física com o aluno, contato visual permanente.
  4. Ensinar apenas quando haja silêncioe todos estejam atentos.
  5. Elogiar comportamentos positivos.
  6. Utilizar cartas de progresso, contratos para melhorar o comportamento.
  7. Facilitar oportunidades de movimento e descansos frequentes.
  8. Dar apoio extra durante as transições e mudanças do dia.
  9. Permitir que o estudante participe da seleção das consequências e dos prêmios.
  10. Utilizar períodos de reforço curtos com avaliação constante.

 

Ensino e avaliação

  1. Dar tempo extra para processar informações (falar mais lentamente e dar mais “tempo para que o aluno pense e responda”).
  2. Aumentar a quantidade de exemplos, modelos, demonstrações e prática dirigida.
  3. Dar muitas oportunidades para trabalhar com companheiros ou em grupo pequeno.
  4. Oferecer oportunidades para verbalizar na aula, para expressar-se sem temor em um clima seguro sem temer o ridículo.
  5. Analisar o progresso e reforçá-lo: tarefas, trabalho em classe, etc.
  6. Utilizar técnicas multissensoriais.
  7. Propor projetos que permitam a criatividade e expressão.
  8. Permitir o uso de computadores, calculadoras, etc.
  9. Ajustar-se às dificuldades envolvidas nos trabalhos escritos por meio de:
                   a.      Mais tempo disponível para completar.
                   b.      Respostas orais.
                   c.      Ditar as respostas, para que alguém as copie.
                   d.      Permitir que os pais assinem o trabalho depois de algum tempo.
  10. Repetir as instruções dadas.
  11. Destacar os pontos importantes do texto.
  12. Facilitar-lhe com diagramas e resumos da lição.
  13. Dar-lhe gravações com a leitura do texto.
  14. Usar técnicas de perguntas variadas para dar mais oportunidades de resposta.
  15. Fornecer guias simples, organizados, breves.

 Fontes:

Sandra F. Rief M.A., Julie A. Heimburge – “How To Reach & Teach All Students in the Inclusive Classroom: Ready-to-Use Strategies Lessons & Activities Teaching Students with Diverse Learning Needs” J-B Ed: Reach and Teach – Paperback

Ajustes, adaptações e intervenções básicas para alunos com TDAH - Associação Brasileira do Déficit de Atenção


 

Saiba como a escola pode ajudar crianças com TDAH

25 agosto, 2024

Segundo pesquisas realizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta mais de 2 milhões de brasileiros. Apesar da relevância desse número, a discussão sobre o TDAH ainda é insuficiente, resultando em muitas crianças com o transtorno não sendo devidamente compreendidas ou assistidas.

Muitas vezes, a desinformação pode levar a estigmas e discriminação, prejudicando o desenvolvimento e a autoestima desses alunos. O blog Novos Alunos, do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), examina como um ambiente educacional adequando tem um papel decisivo no desenvolvimento desses estudantes. Continue a leitura e saiba mais.

Saiba como a escola pode ajudar crianças com TDAH
Créditos: Tara Winstead
Saiba como a escola pode ajudar crianças com TDAH

O que é o TDAH?

TDAH é a sigla para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Em geral, o transtorno tem origem genética e surge ainda na fase da infância, por mais que o diagnóstico possa vir depois dela.

Além do fator hereditário, o TDAH também pode ser estimulado pelo uso de substâncias, como a nicotina e o álcool durante a gravidez, por sofrimento fetal durante o parto e, até mesmo, por convivência em ambientes conturbados, entre outros fatores. O transtorno é dividido em tipos, que têm sintomas distintos e afetam as crianças de formas diferentes.

TDAH do tipo desatento

Crianças com TDAH do tipo desatento têm dificuldade para focar na execução das atividades diárias. Isso faz com que qualquer estímulo externo, por menor que seja, disperse a atenção do pequeno.

Alguns sintomas comuns são:
• pouco interesse por projetos iniciados: a criança não consegue se envolver de maneira profunda com os projetos que inicia, abandonando tarefas pela metade;
• hiperfoco: excesso de foco em assuntos de maior interesse, como jogos eletrônicos;
• falta de organização: dificuldade em manter a ordem em qualquer esfera da vida, seja com objetos pessoais, seja com métodos de estudo;
• “perda do fio da meada” em conversas: o famoso “branco” durante uma explicação ou conversa pode ser algo recorrente para quem tem esse tipo de TDAH.

a criança não consegue se envolver de maneira profunda com os projetos que inicia, abandonando tarefas pela metade
Créditos: RDNE Stock Project/Pexels
a criança não consegue se envolver de maneira profunda com os projetos que inicia, abandonando tarefas pela metade

TDAH do tipo hiperativo-impulsivo

Quando a criança é excessivamente agitada e não consegue ficar parada, é muito ansiosa, impaciente e, até mesmo, apresenta episódios de agressividade, pode sofrer de TDAH do tipo hiperativo-impulsivo.

Contudo, crianças normalmente possuem muita energia. Por isso, é importante conhecer bem os sintomas para não provocar confusões:

• comportamento explosivo: qualquer problema pode gerar irritação e, até mesmo, reações explosivas e agressivas;
• baixa tolerância aos erros alheios: uma criança com TDAH se irrita com facilidade diante dos erros dos outros;
• conversa em excesso: falar sem parar, muitas vezes, sem focar num assunto específico, pode ser um sinal de alerta para TDAH;
• facilidade em desenvolver vícios: na infância, a criança com TDAH pode desenvolver vícios em jogos, dispositivos eletrônicos e outros.

É possível, ainda, sofrer de uma combinação desses dois tipos. Nesse caso, a criança apresenta sintomas, tanto do tipo desatento quanto do tipo hiperativo-impulsivo, cada um deles podendo se manifestar em maior ou menor intensidade.

É importante pontuar que o diagnóstico de TDAH deve ser dado por um médico, pois ter um, ou até mais de um, dos sintomas listados anteriormente não é garantia de que a criança ou jovem possuam tal transtorno.

Qual a importância da escola na administração de possíveis casos de TDAH?

No passado, por falta de informação a respeito do transtorno, frequentemente, um aluno com TDAH na escola era classificado como indisciplinado, bagunceiro e outros estereótipos que só agravavam o quadro. Hoje em dia, contudo, o tema é cada vez mais presente e discutido no ambiente escolar.

O papel da escola, nesse sentido, é sempre fazer o possível para identificar possíveis casos de TDAH entre os seus alunos e promover ações para agilizar o tratamento. Para isso, o colégio pode organizar palestras e outras ações para orientar os professores quanto aos sinais de atenção para o transtorno durante as aulas e, até mesmo, educar as famílias para que também consigam buscar auxílio médico para investigar a existência do transtorno a partir da verificação de determinados sintomas em alguns casos.

O que a escola pode fazer para ajudar?

O TDAH na escola pode ser desafiador para as crianças e para os docentes
Créditos: Ron Lach/Pexels
O TDAH na escola pode ser desafiador para as crianças e para os docentes

Por conta do seu principal sintoma, a dificuldade de atenção e foco nas tarefas, a queda de desempenho acadêmico é uma das principais características do TDAH na escola. Crianças que sofrem do transtorno não conseguem acompanhar o ritmo dos colegas de classe, perdendo o interesse pelos estudos com facilidade e, inclusive, tendendo à evasão escolar.

Nesse sentido, a escola dos seus filhos deve não somente estar atenta aos estudantes com dificuldades, como também deve tomar atitudes que ajudem as crianças a manter o ritmo e a superar os obstáculos no aprendizado, como as que listamos, a seguir.

Saber identificar o transtorno e adaptar o ensino

Ao notar sintomas de TDAH nos estudantes, os professores, com o apoio da escola, podem adaptar os métodos de ensino para ajudar a criança a manter o foco nas atividades escolares.

Mantê-la próxima da mesa do professor para garantir a completa atenção durante as aulas é um exemplo interessante. Isso evita distrações e permite que o professor traga a criança de volta para o foco quando ela dispersar.

Planejar aulas mais atrativas

A monotonia durante as aulas facilita a dispersão do aluno com TDAH na escola. Por isso, desenvolver práticas pedagógicas que tornem a aula mais interessante ajuda a conquistar a atenção desses alunos e diminui as chances de dispersão.

Para isso, o professor pode investir em assuntos de interesse desses alunos, como os jogos eletrônicos, combinados aos temas a serem trabalhados durante as aulas. Essa estratégia é chamada de gamificação e já apresenta resultados expressivos no aprendizado.

Ter metodologias que ajudem diferentes perfis de alunos

Personalizar o ensino ajuda crianças com TDAH na escola a manterem o nível de aprendizado alinhado com o dos demais estudantes. Assim, o professor evita que elas se sintam menos capazes por não conseguirem executar as atividades como deveriam, estimulando a sua autoconfiança.

É possível, por exemplo, incentivar atividades que exijam mais comprometimento criativo do que esforço mental, sempre que possível. As opções incluem:

• atividades de recorte e colagem;
• apresentações de dança ou teatro;
• aulas interativas;
• gincanas educativas.

Qual o papel dos responsáveis no apoio a crianças com esse transtorno?

Com a devida orientação e apoio pedagógico, todos estarão preparados para tomarem as melhores atitudes
Créditos: RDNE Stock Project/Pexels
Com a devida orientação e apoio pedagógico, todos estarão preparados para tomarem as melhores atitudes

Ao identificar os sintomas ou mesmo serem informados pela escola a respeito da possibilidade de TDAH em seus filhos, o papel dos pais é o de buscar auxílio médico para chegar a um diagnóstico preciso. Dessa forma, será mais fácil identificar as necessidades da criança e pensar no melhor tratamento para ela.

Além disso, o reforço positivo, ou seja, os feedbacks, ajudarão a criança a entender o que está fazendo de correto ao ser reconhecida por isso, e a descobrir o que foi feito de errado quando o erro acontecer, sempre oferecendo suporte nesse momento a ela.

O TDAH na escola pode ser desafiador para as crianças e para os docentes. Contudo, com a devida orientação e apoio pedagógico, todos estarão preparados para tomarem as melhores atitudes para o bom desenvolvimento dos pequenos que sofrem de tal transtorno, sempre com foco no seu bem-estar.

Saiba como a escola pode ajudar crianças com TDAH (catracalivre.com.br)


 

Como identificar sinais de autismo em adultos

17 julho, 2024

O autismo está associado principalmente a crianças, mas às vezes a pessoa chega à fase adulta sem ainda ter o diagnóstico.

Os sintomas de Transtorno do Espectro Autista (TEA) são diversos e variam muito de pessoa para pessoa e também conforme o tipo. Os sinais estão presentes na infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam a capacidade da pessoa na fase adulta.

O DSM-5 — Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicado pela American Psychiatric Association, a maior associação no campo da psiquiatria, classifica o TEA como transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social, comunicação e comportamentos repetitivos e restritos.

Sinais de autismo

Como o autismo é um transtorno do espectro, pode variar de muito leve a muito grave e ocorrer em todos os grupos étnicos, socioeconômicos e etários.

De acordo com OMS, Os homens são quatro vezes mais propensos a ter autismo do que as mulheres. Algumas crianças com autismo parecem normais antes de 1 ou 2 anos de idade e, de repente, “regridem” e perdem a linguagem ou as habilidades sociais que haviam adquirido anteriormente. Isso é chamado de tipo regressivo de autismo.

Alguns das manifestações típicas podem estar relacionadas aos seguintes aspectos:

Sentimentos

Construir amizades e relacionamentos românticos é muito difícil para pessoas autistas. Eles não entendem as emoções de outras pessoas e não conseguem expressar adequadamente as suas próprias.

Interação social

Eles costumam ter dificuldade de perceber as nuances da entonação de fala de terceiros, tendendo a interpretar tudo ao pé da letra e não percebem ironias ou piadas com duplo sentido. Também não costumam compreender a comunicação não verbal, como gestos, linguagem corporal e expressão facial.

Hábitos e rituais

Alguns autistas têm um apego excessivo a rotinas, padrões ritualizados de comportamento verbal e não verbal e resistência a mudanças.

Interesses específicos

É comum o autista ter interesses  e ser extremamente focado em um assunto específico. Pode ser em música, jogos, tecnologia, personagens, etc. É o que se chama hiperfoco.

Talento especial

Justamente por conta do hiperfoco, muitos  acabam se especializando em determinadas assuntos e áreas de conhecimento, demonstrando ter talentos excepcionais. Alguns são bons em matemática, outros aprendem idiomas em tempo recorde.

É importante dizer que os critérios diagnósticos destinam-se a profissionais de saúde mental. Pessoas que não são especialistas não estão aptas para diagnosticar usando os critérios do DSM-5. 

Como identificar sinais de autismo em adultos (catracalivre.com.br)

 

Clínica Santo André

11 julho, 2024


 

11 julho, 2024


 

4 julho, 2024


 

4 julho, 2024